Navalhadas Curtas: Testando a empatia ( Parte 1 )

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Tem dia que as pessoas… tem dia que as pessoas fazem um certo esforço para nos levar um estado diferenciado.
Infelizmente não tão positivo assim.
Fui ao banco por uma necessidade mas ao estacionar frente ao Banrisul imediatamente surge um homem na casa dos seus vinte e poucos anos, sem máscara, um pouco sujo com cheiro que misturava um pouco de tudo: álcool, suor e sovaco vencido e excessivamente comunicativo.
Eu não havia decido do carro ainda e ele já parou próximo bem próximo: pode deixar tá bem cuidado aí!
Eu disse que sim mas não precisaria pois o caixa ficava em frente ao carro e separado por vidros…eu estaria vendo dali o carro.
Ele não gostou nada.
Paciência, nem sempre a gente se agrada de tudo. Entrei rapidamente no banco quando sai ele estava próximo a minha porta do carro e me olhando ou melhor me encarando.
Fui em direção ao carro ele se colocou meio que lateralmente dizendo: todo mundo tem que colaborar…eu sei que o senhor sacou ali viu…
Não gostei do tom.
Mas ainda sim concordei com ele e disse precisava pagar uma conta.
E não vai sobrar nada? Disse.
Não respondi ligando o carro e fui saindo devagarinho.
Fiquei pensando comigo que entendia a situação dele, mas aquilo não estava parecendo um pedido de ajuda e sim uma extorsão com uma certa violência implícita.
Sai e ele ficou lá atrás gritando alguma coisa que era uma ameaça ao futuro tipo da próxima vez que parares aqui…etc.
Fio da Navalha.

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