Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios
Entro no elevador é muito cedo da manhã. Pela manhã o humor as vezes é variável, mas estava tudo bem na minha confortável máscara.
Desço um andar, o elevador para e entra um conhecido senhor do prédio. Ele é excessivamente simpático mesmo atrás da máscara. Sempre quer falar algo, sempre.
O elevador é uma viagem bem curta. Bom dia, boa tarde boa e noite ta bom né? É educado e econômico e quase simpático.
A porta ainda esta meio aberta ele começa falar:
-Este elevador tá com um cheiro maravilhoso de álcool né, que coisa bem boa…
Ele fica me olhando, aceno positivamente com a cabeça. Ele segue, agora abaixando máscara dentro do elevador para “sentir” melhor o cheiro de álcool:
-Hummmm que coisa boa, álcool pela manhã…isso me lembra quando eu bebia bastante que saudade, que saudade da bebida!
O senhor bebe me pergunta:
-Sim.
O elevador chega ao térreo, eu saio e o senhor permaneceu la curtindo seu momento nostálgico de uma embriaguez virtual em gel.
Fio da Navalha.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]