Assombrações contemporâneas
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Gosto muito do Baumam e sua modernidade líquida
A forma que ele descreve as relações de plástico na pós- modernidade
A maneira que algumas pessoas entram em nossas vidas
Como uma avalanche, sem pedir licença
Se tornam intimas,
Uma proximidade que assusta
Mas Cuidado!
Elas são capazes de dizer várias vezes “Eu te amo”,
E você por um instante até releva, mesmo soando tão falso
Isso faz lembrar do velho Bukowski: “que o amor é uma palavra dita muitas vezes cedo de mais”
Baumam e Bukowski estavam certo!
E esse amor de plástico com uma pitada do Senhor Tempo, se revela
É sintético
Falso
Nojento
E fica marcado na sua história
Quase como uma assombração.
Tu podes passar um tempo sem ver essa aberração da existência
Mas sua energia vital, que foi sugada por esse ser plastificado, está com ele, ou ela
Por fim aquele amor falso se transforma
Uma lembrança ruim
Que pode até te causar náuseas
É tudo de plástico
Raso
Desnecessário
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