Atrás de cada porta
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Temos um viés de confundir
Não sabemos se é força ou forma
Tempo ou intensidade
Querer volátil
Ou raízes que abraçam
Ficamos entre teias e dilemas
Costuras e encontros
Não é o que baila diante da retina
Mas o que nos desvenda quase sem querer
Não é a boca
Língua
Dentes
Fome…
Mas o que a voz trás, embalando a alma
Não é?
Não é a distância que afasta e sucumbe
Mas o abraço que aproxima laçando encontros
Não é a pele
Cheiro
Cabelo
Ou a cor
Estas coisas são apenas portas fechadas
Que tocamos entre as nossas semiabertas
Não é a música mas o tom
Não é a lágrima mas o que a arranca
Não é a chegada mas a viagem
Batemos a porta entre ânsias e medos
Não sabemos se abrirá
Mas ainda sim
Bata…
Bata…
Bata.
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