Todas as Mulheres em Mim Poesia – Juliana
[vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]
TODAS AS MULHERES EM MIM – JULIANA
Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poesias que tivemos a oportunidade de receber da existência e que acompanham o projeto que é audiovisual.
Poemas com nomes de mulheres, alguns são bem doloridos outros mais leves, mas todos eivados de plena realidade.
Eles vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto e teremos muitas outras participações especiais.
Hoje trazemos o poema: JULIANA
Juliana
Quando o som da tempestade sessou
Juliana tornou a sorrir
Sempre temeu as tormentas
E as tormentas pareciam procura-la
Cresceu Juliana
Como as flores mais tenras embaladas ao vento
Ela queria que tudo desse certo
Juliana traço de luar
Juliana rugido das ondas
Juliana sem tormentas
Ela se encontra e se perde
Efeito colaterais do viver
Mas agora está feliz
Como um script sem espinhos
Pedras sem caminhos
Juliana fala que é feliz
Que encontrou um amor
Um emprego e que faz o que gosta
Sim…
Tudo com ela parece funcionar
Mas há um ruído…
Uma frouxidão
E um encanto feito de vidro
Juliana, se despe e olha-se no espelho
E as celulites, estrias e gordura parecem preocupa-la
Mas no fundo não é nada disso
Juliana quer emagrecer
Juliana quer ficar mais bonita
Juliana não se vê
Mas
Naquele dia
Tudo funcionou bem
E ela ainda sorria feliz
Então deita-se, esta sonada
Na cama beija carinhosamente
E ouve de muito longe
O som da tempestade
Tudo parece tão bem
Que dá a impressão falta algo
Apenas um vazio sem sombras
Olhos se fecham.
Fio da Navalha.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]