Saudade do Futuro
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Quando a distância parece próxima
A verdade segreda
Ao ouvido
Nos silêncios que se aglutinam
Ao orvalho e as teias matinais
Sinto falta do que ainda não aconteceu
Dentre o momento mais só
A impossibilidade do porvir
Intimidade e vertentes
Como um pensamento vago
Mas que não vaga
De tudo que não aconteceu
Estes sorrisos que ainda não foram dados
Beijos que ainda não molharam lábios
Despedidas que virão
Quando?
Gosto ainda não sentido, da comida ainda não inventada
Mares que andaremos, quem sabe…
E destinos que ainda não foram desvelados
Saudade de partir
Saudade do reencontro
Saudade de chegar onde eu ainda não sei
Como partes que se desfazem e continuam inteiras
Visgos entrementes
Da extrema sutileza
Da vinda que ainda não veio
Dos verões de amanha
Saudade da cura
Da brisa
Saudade de um tempo que ainda não veio
Saudade do que eu desconheço
De planos não feitos
Das lacunas
Hiatos
E silencio
Saudade muda.
Muda
Muda.
Luís Fabiano.
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