Rogério Skylab – Janelas
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Houve um tempo que das janelas
Se viam os campos, o mar ao longe.
Olhavam-se os telhados das casas.
Avistava-se o vizinho defronte.
Surgiram depois outras janelas.
A televisão ligada.
A janela de um ônibus correndo,
De um carro numa estrada erma.
Me lembro da janela do colégio
Aberta e o professor desaparecendo…
Do Micro diante do meu filho.
Janelas de todos os feitios.
Como setas que nos enviam pra longe.
Para um mundo sem fim nem começo.
Autor:Rogério Skylab
Da obra: Debaixo das Rodas de um Automóvel
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