Roberta
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Roberta, Roberta
Você esta aí?
Silencio…
Ela queria responder mas não podia…
Asfixia e medo…
Roberta brinca de viver
Roberta brinca de morrer
Roberta muda
Então ela adormeceu por alguns dias
E foi como a vida se perdendo em grãos
Gritos não ouvidos
Vozes indo e vindo
E uma oração constante…como um laço de dor estendido ao céu…
Aqueles foram dias difíceis
Repletos de duvidas
E por algum momento, desejou não estar ali…
Desejou não ter agido estranhamente
Desejou que a poeira do caminho ficasse para trás…
Lamentos tantos
Mas nas manhãs sublimes que a vida oferece
De dia a dia sem esperança
Roberta acorda
Roberta se sente viva
Roberta levanta-se bem devagar…
Foi como renascer
Rosas tenras embalando-se ao sol
Frágil e feliz
Caricias do vento feito de promessas
O trágico fez o seu milagre
E como um traço de sorriso
Ela quis viver, viver e viver
O mais intensamente possível…
Roberta plana
Roberta outra Roberta
Roberta em nossas vidas
A janela do quarto se abre
A luz adentra rasgando as sombras
Ela abraça o amanhã com serenidade.
Este poema faz parte de uma sequencia que estou fazendo com nomes femininos, cujo objetivo final é um livro, talvez o seu nome hoje não está aqui...mas estará. Luís Fabiano
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