O Fio da Literatura | Rubem Fonseca
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“…pouco depois, Luma abriu a porta da minha sala para dar passagem a visitante.
Era uma mulher jovem, esguia, vestida com elegante discrição, parecia ter saído de um conto de fadas com seu rosto inocente, sua tez clara e os cabelos de um castanho-claro.
A visão de uma mulher bonita é sempre uma espécie de epifania, o aparecimento de uma divindade, e o sentimento que nos domina, não fosse presidido por Eros, seria parecido com aquele a musica desperta em nós.
Não tenho vergonha da minha libido, e a energia fisiológica e psíquica associada a toda atividade humana construtiva; ela se opõe a Tanatos, o instinto de morte, fonte de todos os impulsos destrutivos.
Sei que para o muitos esse raciocínio é mais literário do que cientifico, e pode parecer que estou usando Freud para fazer minhas racionalizações.
O que posso responder?
Obra: Mandrake a Bíblia e a Bengala
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