Navalhadas Curtas | Vai um Álcool aí?

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Com toda certeza toda a prevenção possível a nós mortais neste período é bem-vindo nos agarramos ao que sobrou de uma prevenção talvez possível.
Estamos em um caos, mas tentando manter uma certa calma, nutrindo alguma esperança e a espera de uma solução que não está em nossas mãos.
Fui na farmácia aquela tem praticamente uma em cada esquina. Cravo meu olhar em uma moça que com toda certeza estava com problemas, de que natureza eu não sei.
Estava aguardando seu atendimento dentro do distanciamento em uma fila eu logo atrás dela. Então ela tira o álcool em gel da bolsa e começa a passar nas mãos.
Certíssimo é isso mesmo.
Ela guarda o álcool e seguimos aguardando o atendimento. Então um minuto depois de ter higienizado as mãos com álcool ela abre a bolsa retira o álcool novamente e faz uma nova higienização das mãos.
É creio que tá certo, talvez não tenha ficado tão limpo da primeira vez né?
Então ela é atendida e antes de chegar próxima ao balcão de atendimento ela saca o álcool em gel e limpa as mãos para falar com o atendente.
Pensei comigo…epa?!
Ela pede uma boa lista de remédios o atendente começa a colocar os mesmo sobre o balcão conferindo as receitas.
Neste tempo ela tirou o álcool em gel sete vezes (eu contei)em menos de 3 minutos.
Pensei a despesa de álcool é grande.
Então finalmente ela paga com o cartão e claro passa álcool nele também e pergunta para o atendente se ele queria usar o álcool o a que ele agradece.
Naturalmente todos já haviam notado a situação mas vivemos tempos “corretos” ficou todo mundo quietinho apenas pensando que patologia existia ali?
Não nos interessa. Ela se foi e fui atendido rapidamente.
O atendente apenas comentou: a moça usa bastante álcool né!
Concordei com um aceno de pescoço.
Peguei meus remédios e isso seria o final simples, de minha irônica narrativa.
Porem a realidade sempre supera a ficção.
Sempre.
A porta da farmácia se abre eletronicamente e saio o que vejo?
A moça compulsiva do álcool em gel agora sem máscara e conversando bem de perto com uma amiga que também estava sem máscara com direito a abraços, beijos e caricias?
É os seres humanos são um caso a ser estudado.
Fio da Navalha.

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