Navalhadas Curtas: Convite, Covid e Converte
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A beleza é uma interpretação de valores estéticos, culturais e a lente que você olha você mesmo.
Eu minhas filosofias baratas, me agrada e sinto falta do boteco para isso, beber e fazer ilações sem sentido algum, onde geralmente resolvemos o mundo.
Brinco com minhas ideias e as vezes sorrio sozinho.
Saindo do trabalho final de tarde e encontro um velho amigo que mesmo de mascara me reconheceu. Nos felicitamos com os cumprimentado de longe… sabem como é só pegamos o que não presta dos outros, uma pena que ética, virtudes e emoções boas não sejam transmitidas por vírus também.
-Pois é né Fabiano e essa merda de Covid?
-Olha isso, ela tá fazendo a dela e nós temos que fazer o nosso. “Sabecumé” alguns fazem outros né…
-Vou te contar isso daí nunca mais vai passar, nunca mais! Esse é o novo normal do mundo!
Sorri com tranquilidade.
– Ta rindo de que cara? Isso é sério…
-Sei que é serio to rindo porque isso não existe. Uma coisa é certa na vida, tudo chega ao fim, um dia vai terminar e vai ter a cura e vacina e a vida seguirá indiferente a nós.
Então como no limite da paciência o meu amigo de outrora agora muito irritado porque eu preferi esperar o melhor da vida.
-Tu é um cara que ta fora da realidade tchê!
Senti que a situação estava estranha, alguma coisa fora do lugar e eu tinha percebido. Creio que as pessoas estão meio fora de si, pensei comigo.
Sorri amarelo através da máscara e disse: cara se tivéssemos no bar, uma gelada neste calor tudo ia se tornar simples não?
-Bar? Que isso tá me estranhando eu sou um convertido eu sou cidadão do bem! Não me meto mais com infiéis.
Fiz silencio e agora eu estava arrumando uma desculpa esfarrapada e rápida para tomar a minha gelada em casa.
– Cara, feliz natal pra ti e teus familiares, eu lembrei que preciso ir…tenho um compromisso inadiável.
-Certo vou orar por ti para te encontrares.
-Obrigado um dia tudo dá certo ou não.
Fio da Navalha.
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